sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Primeira postagem - 19.09.08 - Resumo

Seminário temático –
Sidney Grippi, aborda temas relevantes sobre desenvolvimento sustentável e suas conseqüências em seu livro “Atuação responsável e desenvolvimento Sustentável – Os grandes desafios do séc. XXI”. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2005.
- Resenha Cap. 1 à 4. (pág.01 a 24)
No primeiro capítulo, critica a demagogia dos Países industrializados, ricos e dependentes de recursos naturais, que não conseguem, em razão do crescimento econômico diminuir a agressão ao meio ambiente, tendo até uma postura antagônica a sustentabilidade da Terra. Expõe também, problemas, como o aquecimento do planeta, onde o principal vilão, dióxido de carbono CO², emitidos a partir do uso de fontes combustíveis fósseis, exemplos: Petróleo; queima de carvão, de biomassa (queimadas); indústrias; máquinas e matrizes energéticas baseadas em termoeletricidade. Apresenta duas soluções:
1.alternativa energética. 2.retirada do carbono da atmosfera.
No segundo capítulo, apresenta graves informações sobre o mau uso dos recursos hídricos naturais, com poluições e desperdício deste recurso finito. Aponta os quatro maiores poluidores no Brasil, as prefeituras, em primeiro, que deveriam tratar o esgoto das cidades antes de seu despejo; em segundo a agroindústria devido ao uso indiscriminado de agrotóxicos que contaminam o solo e a água, e por último, a Indústria com a emissão de seus efluentes. Como solução defende a cidade auto-sustentável que preserva os recursos naturais, adequando saneamento ambiental, com preservação da qualidade da água, gerenciamento do lixo urbano e o tratamento de seus efluentes.
No capítulo três, preconiza o desenvolvimento sustentável, onde “todos segmentos produtivos devem estar focados na preservação ambiental, em um crescimento racional e sustentado com equilíbrio, justiça social e promovendo acima de tudo a qualidade de vida das pessoas”Griffi, 11. Destaca a participação dos municípios brasileiros no slogan da Agenda 21 brasileira, “pensar globalmente agindo localmente”, cita os temas Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável(CPDS):
1. Infra-estrutura e integração regional; 2. Cidades sustentáveis; 3. Agricultura sustentável; 4. Gestão dos recursos naturais; 5. Redução das desigualdades sociais; 6. Ciência, tecnologia e desenvolvimento sustentável. Temas estes que deveriam ser referências para desdobramentos das agendas regionais (estaduais), e agendas locais (municipais), mas segundo o autor inviabilizadas devido a problemas estruturais socioeconômicos.
No quarto capítulo, denuncia a ação antrópica sobre o meio ambiente que gera riscos e efeitos negativos sobre ecossistemas e a biodiversidade, no Brasil aponta os últimos cinco séculos de desrespeito ao meio ambiente, herança deixada pela colonização européia, cita os sucessivos ciclos econômicos como a exploração do pau-brasil, cana-de-açúcar e café, a principal vítima foi a Mata Atlântica, onde este bioma perdeu mais de 93% de suas florestas, e atualmente a devastação de mais de 50% do cerrado em apenas 60 anos, e de 15% da Amazônia, em menos de 50. Questiona também, empresas que se intitulam socialmente responsáveis e ecológicas, como por exemplo as empresas petrolíferas, que em detrimento aos recursos estratégicos (combustível, gás e energia) a qualidade do meio ambiente e dos ecossistemas devem ser comprometida? Como resposta cita vários eventos indesejáveis deste setor que traz riscos potencialmente perigosos e espera do quarto poder, a mídia, e da sociedade organizada, uma maior cobrança e compromissos ambientais concretos como fazer e respeitar os TACs “Termo de Ajustamento de Conduta”, assim como também, dos órgãos ambientais se espera atitudes tempestivas e rigorosas visando resguardar a qualidade do meio ambiente.

Nenhum comentário: