sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Resenha do Livro

Seminário Temático – Resenha dos capítulos: 5, 6 e 7 do livro GRIPPI, Sidney. Atuação Responsável & Desenvolvimento Sustentável: Os Grandes Desafios do Século XXI. Rio de Janeiro, Ed. Interciência, 2005.

Capítulo 5: Meio Ambiente e Cidadania

Neste capítulo o autor identifica que o sucesso para a melhoria da qualidade de vida das pessoas está relacionado a um processo de educação ambiental, onde seria ensinado ao homem regras básicas e claras para a relação do mesmo com o meio ambiente
Dessa forma, a educação ambiental deveria iniciar com as crianças, junto com o processo de aprendizagem e formação escolar, para que pudessem aprender a preservar, respeitar e entender a importância dos recursos naturais para vida do ser humano.
Um fator preocupante é o crescimento desordenado dos centros urbanos, pois agrava o desequilíbrio ambiental nas grandes cidades, pois devido a este aumento populacional, temos mais gente consumindo, mais lixo sendo gerado e etc. Além disso, o homem não sabe administrar os recursos naturais e a biodiversidade existente, pois, de forma inconseqüente polui as águas com produtos químicos, esgoto, gera queimadas e desmatamentos.
As metrópoles são os maiores poluidores existentes, pois não há tratamento de esgoto sanitário como dito, o lixo urbano é despejado em lixões e não emanam medidas de saneamento à altura da demanda. Devemos aproveitar os períodos eleitorais para e orientar as pessoas para que estejam atentas e não troquem o voto por promessas de aventureiros que querem se utilizar da causa ambiental para autopromoção, mas para exigir que seja definido um real desenvolvimento sustentável.

Capítulo 6: A Grandeza dos Impactos e a Mentira de Atuação Responsável das Empresas

Diante de diversas reportagens divulgadas na mídia: denúncias de crimes ambientais, vazamentos químicos, vazamentos de materiais radioativos, etc., muitas empresas trocaram de nome, de forma a desvincular o novo nome aos incidentes ocorridos.
É uma pena que os fatos registrados pelas matérias jornalísticas não tenham sido apurados veementemente, fazendo com que essas empresas predadoras do meio ambiente sejam punidas e sejam obrigadas a cumprir as leis vigentes.


Capítulo 7: Ecoeficiência

O termo deste capítulo foi muito disseminado durante o Rio Eco 92, e atualmente tem sido utilizada pelas empresas que estão realmente preocupadas com o meio ambiente, mudando a visão do segmento industrial de final de linha para uma visão de desenvolvimento sustentável. Há indústrias que aderiram à nova visão por pura demagogia e porque o mercado busca produtos de empresas que sejam ecologicamente corretas, porém outras tantas realmente levam o assunto a sério.
O termo ecoeficiência pode ser entendido como: ”a capacidade de produção de bens e serviços com preços competitivos, capazes de oferecer satisfação e qualidade ao cliente, com redução progressiva dada poluição e a utilização dos recursos naturais a um nível mínimo que seja devidamente suportado pela terra.” O que se aplica muito bem a indústria de forma geral.
Atualmente, devido às leis ambientais, grande maioria das empresas no Brasil está investindo em ecoeficiência como forma de melhorar sua imagem perante a opinião pública, principalmente aquelas que se destacam como grandes poluidoras, as quais estão buscando racionalizar o uso dos recursos naturais, de forma a iniciar a busca pelo processo de desenvolvimento sustentável, principalmente aqueles recursos que não são renováveis, como por exemplo, o consumo de energia elétrica seja reduzido, menor será a necessidade de mais usinas de geração de energia, quanto mais for reaproveitado a água, menor será a necessidade de exploração e comprometimento de novos mananciais, quanto mais houver reutilização de materiais pelo processo da produção, haverá redução gradativa da necessidade de mais e mais matéria-prima virgem e, conseqüentemente, que materiais sejam desviados desnecessariamente para os aterros sanitários.
Acredito que se houver uma maior pressão por parte da sociedade, cobrando ecoeficiência ambiental nas empresas, será possível formar o binômio indústria e meio ambiente, possibilitando a nossos descendentes o consumo de produtos livres de agrotóxico e outros poluentes.

Segunda Postagem

Referêcia das Matérias:

Primeira Matéria: Projeto de manejo do pirarucu apresenta resultados positivos
Link para o site: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/index.cfm?uNewsID=15440, consultado em 01.10.2008

Segunda Matéria: RPPN do Mato Grosso do Sul recebe prêmio de turismo
Link para o site: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/index.cfm?uNewsID=15500




O Projeto Alto Purus capacitou pescadores locais
para implementar acordos de pesca na região,
que consistem na criação de normas para regular
a atividade, sua sustentabilidade e a reposição das
espécies.


Resumo das Matérias Jornalísticas:

Foi apresentado à sociedade na segunda Feira do Pirarucu Manejado, o sucesso do Projeto Alto Purus uma parceria entre WWF-Brasil, governo do Acre e comunidade do Município de Manoel Urbano. O projeto consiste na capacitação das comunidades nativas para o manejo do Pirarucu, incrementando as políticas públicas regionais, além de melhorar a renda das famílias. Este projeto também teve como fruto o normativo nº 1 de 30 de maio de 2008, do IBAMA, que proíbe a pesca do Pirarucu em todo estado do Acre que não for originário de plano de manejo a fim de preservar ecossistemas aquáticos e prover renda de forma sustentável aos pescadores.
Já a matéria seguinte, nos informa do prêmio ganho pela segunda vez consecutiva a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), denominada Recanto Ecológico Rio da Prata, localizada na Bacia do Prata, Pantanal MS, onde são desenvolvidas pesquisa científica, conservação e ecoturismo.

ANÀLISE CRÍTICA:

Vindo de encontro com livro de Sidney Grippi, no que tange a meio ambiente e cidadania, as matérias nos trás belas parcerias contemplando o meio ambiente e a sustentabilidade.
A primeira matéria é uma iniciativa que nasceu da parceria entre ONG, governo e sociedade organizada onde há benefício e conservação dos ecossistemas aquáticos, além do aumento de renda das famílias locais com sustentabilidade.
Na segunda matéria, o Recanto Ecológico do Rio da Prata, uma RPPN, que tem parceira do Programa Pantanal para Sempre do WWF-Brasil em ações de conservação no Mato Grosso do Sul, recebe o prêmio do Guia 4 Rodas; é mais um bom exemplo que serve de incentivo para que outras propriedades da região preservem a natureza com desenvolvimento sustentável. Parabéns!!!