quinta-feira, 15 de maio de 2008

ONGs criticam propostas do governo e do Congresso para Amazônia

Jornal da Mídia
http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2008/05/10/Brasil/ONGs_criticam_propostas_do_govern.shtml - Sábado, 10/05/2008 - 08:01

Outros links vinculados a esta matéria:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u400122.shtml
Folha Online
09/05/2008 - 09h06
Governo corta juro para atividade madeireira
CLAUDIO ANGELO - Editor de Ciência da Folha de S.Paulo
FELIPE SELIGMANda Folha de S.Paulo

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u398237.shtml
Folha Online
07/05/2008 - 08h46
ONGs pedem veto a projeto que reduz proteção florestal na Amazônia

DANIEL BERGAMASCOda Folha de S.Paulo, em Nova York




Reflexão Crítica

Representantes de ONGs e ambientalistas estão se mobilizando contra propostas do Executivo e Legislativo, que podem prejudicar, segundo eles, a floresta Amazônica.
No Congresso Nacional o Projeto de Lei 6425/2005, que é chamado de “Floresta Zero”, propõe a redução da reserva legal da Amazônia de 80% para 50%, e também anistia os madeireiros e sojeiros que atuaram de maneira ilegal sobre a floresta, destaca Álvaro de Angelis, um dos coordenadores de Políticas Públicas do Fórum Brasileiro de Organizações Não-Governamentais (FBONS).
Do governo, a Medida Provisória 422/2008, foi batizada pelos ambientalistas como “Programa de Aceleração da Grilagem”, aumenta de 500 para 1500 hectares o limite das terras passível de regularização sem licitação pública.
Já o governo, para estimular os produtores rurais, reduzirá os juros pela metade para quem extrair madeira de forma sustentável ou recuperar com mata nativa áreas desmatadas, medida que, segundo o governo, enterra de vez a PL 6424/05.

Análise Crítica

As matérias relatam de forma elucidativa sobre a questão de uso e preservação da Floresta Amazônica, tema que interessa não só aos brasileiros mas a toda humanidade.
De um lado, setores específicos do congresso com proposta de aumento da área para plantio sem contra-partida, do outro, o Governo vem propondo aumento do limite das terras passível de regularização sem licitação Pública, com a MP 422/2008, e em meio ao contexto aparecem as ONGs ambientalistas criticando as duas propostas .
O tema é polêmico que envolve: interesses particulares egoístas e predadores; estratégia nacional e desenvolvimento; e conservação do planeta.
No fundo o que se está discutindo é como explorar a floresta, melhorar a situação de vida da população, e ao mesmo tempo preservar.Tanto para administração pública, com projetos, incentivos e regularização, quanto para administração privada, à responsabilidade sócio-ambiental tem que prevalecer com ações transparentes e positivas!