segunda-feira, 24 de novembro de 2008

4ªpostagem - Matéria

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Ceivap seleciona projetos para despoluir o Rio Paraíba do Sul
Publicado por GuiaVR [GuiaVR] em 26/10/2008

Órgão vai usar cerca de R$ 7 milhões para financiar iniciativas aprovadas; prazo vai até 5 de dezembro.
O Ceivap (Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul) receberá, até o dia 5 de dezembro, propostas de projetos que visem à recuperação e proteção das águas da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. O órgão vai dar apoio financeiro aos projetos selecionados, através da aplicação das verbas resultantes da cobrança pelo uso das águas do rio. O volume total de recursos é de pouco mais de R$ 7 milhões.
Deste total, cerca de R$ 3,9 milhões são para ações de planejamento e outros R$ 3 milhões são para ações estruturais, de acordo com as diretrizes do Plano de Recursos Hídricos da Bacia.
Os interessados devem visitar a página do Ceivap na Internet, em http://www.ceivap.org.br/ .O Ceivap também desenvolve várias ações de combate à poluição do rio, dentre elas a implantação da cobrança pelo uso da água, a viabilização de recursos para investimentos em melhorias na bacia e a implementação de cursos de educação ambiental dirigidos à população.

Rio enfrenta problemas

Apesar de sua grande importância para a região, o Rio Paraíba do Sul tem enfrentado diversos problemas que contribuem para a piora da qualidade de suas águas. A situação atual do rio preocupa entidades ambientais e a população das cidades. Segundo o secretário do Ceivap, Breno Gurgel, o principal problema enfrentado é o despejo de esgoto sanitário sem tratamento.- Em decorrência desse problema, temos a proliferação de macrófitas (um tipo de vegetação aquática) causando a danificação de pontes e viadutos pela obstrução do rio nessas instalações - destacou Breno.
Ainda segundo o secretário, a ocupação desordenada das margens do rio também preocupa. "Além dos despejos de esgotos e do lixo dessas casas, temos a situação de risco à vida quando o rio atinge seu nível máximo, e invade e destrói casas. Outro problema não menos importante é o controle dos processos erosivos devido à degradação da cobertura vegetal da bacia", frisou Breno.
Para o presidente da Associação dos Canoeiros Defensores da Natureza (ACDN) de Barra Mansa, Sérgio Coelho dos Santos, a importância do Rio Paraíba para a população é muito grande pois, para ele, é a maior fonte de vida para todo o Vale do Paraíba.
Já para o presidente e diretor operacional da ACDN, Antônio José Resende, os peixes estão desaparecendo nos últimos anos. "Há 30 anos havia, em média, 42 espécies de peixes no Rio Paraíba. Hoje devem restar de 15 a 16 espécies, que também correm o risco de extinção devido ao excesso de coliformes fecais e coliformes totais, que estão bem acima do limite permitido pela área ambiental", analisou Resende.

Descaso e depredação

Segundo Resende, nos últimos anos o rio tem sofrido muitas mudanças devido ao descaso das autoridades municipais das cidades banhadas pelo Paraíba. "A depredação e o desmatamento da mata ciliar das nascentes de seus afluentes são dois problemas causados pelo descaso das autoridades, que não estão fazendo o replantio de árvores", afirmou.
Segundo os membros do ACDN, o que mais polui a região de Barra Mansa, Volta Redonda e Resende são os metais químicos industriais, resíduos de oficinas, esgotos residenciais e resíduos sólidos.
Com relação ao saneamento básico, a situação de degradação é crítica: Um bilhão de litros de esgoto doméstico, praticamente sem tratamento, são despejados diariamente nos rios da bacia do Paraíba. Além disso, cerca de 90% dos municípios da bacia não contam com estação de tratamento de esgoto.

Controle de poluição

Segundo o presidente da ACDN, Sérgio Coelho dos Santos, a entidade realiza um trabalho de coleta de água do Paraíba junto com o Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), em 11 pontos do rio, que servem de referência entre a área de Floriano e a Ponte Alta. O trabalho já existe há oito anos e é conhecido como "Projeto Cura D"água", onde é retirada uma amostra de água do rio por quatro vezes, para análise biológica e química, com o objetivo de fazer um controle ambiental.
A Feema faz o monitoramento da bacia do Rio Paraíba do Sul mensalmente, em 16 estações de amostragem na calha principal e em 21 pontos de coleta nos afluentes, com o objetivo de avaliar os principais indicadores físico-químicos de qualidade de água, bem como acompanhar a comunidade fitoplanctônica quanto à composição quantitativa e qualitativa, além de realizar biotestes qualitativos para avaliar a possível toxidez de cianobactérias e de sedimentos.

Resumo

O CEIPAV, Comitê da integração da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, está recebendo até dia 5 de dezembro, propostas de projetos sobre a proteção e recuperação das águas da Bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. Os projetos selecionados terão cerca de 3,9 milhões para ações de planejamento e 3 milhões para ações de estruturais.
O rio enfrenta diversos problemas que preocupa entidades ambientais e a população das cidades, como o despejo de esgoto sanitário sem tratamento, cerca de 90% dos municípios da Bacia não contam com estação de tratamento de esgoto, assim como, os das indústrias que despejam metais químicos e outros resíduos, há ainda a depredação e desmatamento da mata ciliar das nascentes e seus afluentes, o que vem segundo o presidente da ACDN (Associação dos Canoeiros Defensores da Natureza) causando o desaparecimento de muitas espécies de peixes do rio.

Análise Crítica

A matéria em questão nos traz importante iniciativa do CEIPAV, no sentido de salvar a Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, que está selecionando projetos que visem sua recuperação e proteção.
Como Sidney Grippi salienta, há necessidade da soma de esforços, governamental, iniciativa privada e sociedade organizada, para uma gestão democrática dos graves problemas das águas de uso humano, assim sendo, espera-se soluções positivas para a recuperação da fauna e da flora com a despoluição das águas do Rio Paraíba e a integração de sua bacia hidrográfica.
Relembramos aqui as metas básicas do CEIPAV:
Promover a integração das ações que visem DESPOLUIR o rio Paraíba do Sul; alcançar o desenvolvimento sustentável da bacia e viabilizar os investimentos necessários para cumprimento destas metas.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

4ª Postagem - capítulos 11,12,13 e 14

Seminário Temático – Resenha dos capítulos: 11, 12, 13 e 14 do livro GRIPPI, Sidney. Atuação Responsável & Desenvolvimento Sustentável: Os Grandes Desafios do Século XXI. Rio de Janeiro, Ed. Interciência, 2005.

Descrição dos Capítulos

Capítulo 11: A Poluição dos Rios e os Comitês de Bacias. Caso Rio Paraíba do Sul – Trecho Fluminense.
Capítulo 12: A Legislação e os Crimes Ambientais.
Capítulo 13: Princípios da Carta da Terra
Capítulo 14: Conclusão

Nesta parte do livro, o autor comenta sobre a eleição ocorrida para composição da coordenação do Comitê para a Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP), o qual foi criado através de um decreto federal de 1996, levando idéias a princípio não muito concretas para a preservação do Rio Paraíba do Sul e melhorar a qualidade de vida das comunidades que vivem ao seu redor.
O mesmo acredita que seria favorável aos novos rumos do Comitê CEIVAP a aprovação da cobrança pelo uso das águas nas bacias hidrográficas brasileiras, uma vez que a Administração do Comitê contaria com alguns milhões de reais em seu caixa para, enfim, poder exercer suas funções.
Tais recursos seriam provenientes dos segmentos usuários economicamente das águas do rio Paraíba do Sul (empresas estaduais e municipais de abastecimento de água, usinas hidroelétricas, indústrias, entre outros segmentos), sendo investido em controle à poluição na própria bacia do rio (educação ambiental, construção de estações de tratamento de esgoto, aterros sanitários, etc.).
No entanto, percebo uma grande preocupação de que tal projeto possa seguir os moldes do Programa para a Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), o qual vem recebendo denuncias de desvio de recursos (jornal O Globo de 13/05/02 – CPI realizada pela ALERJ, instituída pela Resolução nº 03/2003, cuja conclusão foi encaminhada ao Ministério Público em 30/09/2003 pelo presidente da Comissão). Dessa forma, a sociedade, coordenados pelo governo do estado do Rio de Janeiro, deve prestar atenção à efetividade das ações e propósitos pelos quais o CEIVAP foi criado, de forma que o dinheiro não sofra interferência política e, conseqüentemente, seja desviado do seu objetivo principal.
É necessário, também, que as prefeituras municipais presentes na bacia do Rio Paraíba assumam suas responsabilidade e parem de esperar por projetos e incentivos financeiros do CEIVAP. Devem deixar de lado a omissão e utilizar recursos próprios com as questões ambientais.
Segunda dados do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE), somente as cidades de Resende, Barra Mansa e Volta Redonda juntas despejam mais de 20 toneladas diárias de matéria orgânica doméstica no rio Paraíba do Sul sem qualquer tipo de tratamento. Gostaria de salientar que não estamos falando de carga orgânica industrial nem do passivo que vem arrastado do estado de São Paulo, de onde o rio passa antes de entrar no Rio de Janeiro. Sinto-me envergonhado em comentar o montante diário de efluentes orgânicos oriundos das indústrias da região do médio Paraíba Fluminense despejados no rio sem qualquer tipo de tratamento.
Cabe lembrar, que o rio em questão é de vital importância para o abastecimento de água para o município do Rio, baixada Fluminense e região Metropolitana, onde através do sistema de transposição de água existente no represamento de uma hidroelétrica no município de Piraí, dá volume às águas do rio Guandu e supre o abastecimento para mais de 10 milhões de pessoas. Sem falar que, em um passado muito distante, foi um rio predominantemente de lazer, onde era possível a recreação e a piscicultura em suas águas. Hoje, no entanto, é um rio em agonia, tamanha a poluição que lhe causam com despejos de toda ordem, domiciliar e industrial. A hora que este rio morrer definitivamente por causa da poluição existente, o estado do Rio de Janeiro vai sofrer sobremaneira com o abastecimento público de água.
Entendo que assumir compromisso concretos com a sociedade em favor do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida, tem sido o trabalho mais difícil de nossos gestores públicos; o que os leva a mais clássica falta de atuação responsável, a improbidade, quando por desleixo ou omissão, não cumprem sem papel institucional como é esperado. No entanto, vejo que a sociedade permanece confiante no trabalho do Governo Federal e do Governo do estado do Rio de Janeiro, para que consigam promover a integração das ações que visem a despoluir não só o rio Paraíba do Sul, mas todos os rios, bem como respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade, de forma a alcançar o desenvolvimento sustentável e viabilizar os investimentos necessários.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

3ª Postagem

Seminário Temático – Resenha crítica abordando os capítulos 8, 9 e 10 do livro GRIPPI, Sidney. Atuação Responsável & Desenvolvimento Sustentável: Os Grandes Desafios do Século XXI. Rio de Janeiro, Ed. Interciência, 2005.

Capítulo 8: A Praga Institucionalizada
O autor inicia comentando sobre o histórico dos defensivos agrícolas no contexto do desenvolvimento agrícola brasileiro, criticando a utilização da nomenclatura criada para dar falsa sensação de proteção, inibindo o poder devastador do produto.
Utiliza linguagem crítica para descrever o comportamento dos Governos Militares que, durante todo o período, consentiu e incentivou a utilização dos defensivos agrícolas, demonstrando o comprometimento com os interesses das empresas multinacionais que atuam no Setor. Cita a ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal (ex-Associação Nacional de Defensivos Agrícolas) criada para divulgar a utilização destas substâncias.
Discorre sobre a terminologia de “defensivos” e “agrotóxicos”, ressaltando os seus efeitos maléficos e a homologação existente aqui no Brasil pelos Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente e Embrapa, que ratificam a sua utilização nos receituários e bulas prescritas pelos Agrônomos.
Informa sobre a história do agrotóxico, que fora criado para servir inicialmente como arma química; durante as guerras mundiais, utilizado também na Guerra do Vietnã como desfolhantes químicos causando o desmatamento das florestas tropicais daquele país e gerando seqüelas cancerígenas em milhões de soldados americanos e vietnamitas às suas famílias e seus descendentes. O Autor utiliza todos os meios que dispõe para informar o leitor dos malefícios do Agrotóxico e demais correlações existentes na sua utilização.
Alerta sobre a terminologia de identificação dos materiais tóxicos e os tipos de equipamentos para utilização no manuseio dos agrotóxicos, treinamento adequado para a utilização e higienização e primeiros socorros. Propõe diversas alternativas contra o uso dos agrotóxicos e relata as precauções a serem tomadas contra a contaminação ambiental

Capítulo 9: A Escória
Neste capítulo o autor discorre sobre a ESCÓRIA, subproduto siderúrgico que vem sendo utilizado pelas Prefeituras na recuperação das vias públicas, sem qualquer preocupação com o impacto ambiental que causa, tendo em vista que é composta por metais e não pode ser utilizada diretamente no solo, mas sim sendo agregada na composição das indústrias de cimento e asfalto.
Alerta que a Escória sendo utilizada diretamente no solo é danosa ao meio ambiente, sendo levada pelas chuvas aos rios e ainda aos lençóis freáticos, poluindo com metais a água que será utilizada pela população.

Capítulo 10: A Agenda 21 Corrompida
O capítulo descreve a situação crítica dos assuntos relatados na Agenda 21 que foram anteriormente tratados na Rio Eco 92. A demora na elaboração do documento e
apreciação pelo Governo prejudicou a apresentação e execução das ações tratadas e a visibilidade junto à Comunidade Internacional, na atuação no evento Rio+10, ficando como mero expectador e tecendo críticas aos países ricos. A ausência da execução dos planos elencados, segundo o autor, prejudicou parte da sociedade brasileira que clama por melhores condições e qualidade de vida.

22/07/2008 - 08h09
Liminar veta agrotóxicos perto do parque das Emas
FELIPE BÄCHTOLD da Agência Folha
O risco de contaminação de parques nacionais por agrotóxicos aplicados em lavouras próximas vêm deixando em alerta pesquisadores e chefes das unidades de conservação. Em Goiás, no parque nacional das Emas, a Justiça Federal suspendeu o uso de produtos químicos numa faixa de dois quilômetros ao redor da unidade --só um tipo, pouco tóxico, permanece liberado.
Segundo pesquisa feita na USP (Universidade de São Paulo), os agrotóxicos têm afetado pelo menos uma ave em processo de extinção no local, um dos 17 pontos do país considerados Patrimônio da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
O estudo, finalizado em 2007, aponta que a maior parte da população da ave em questão --o bacurau-do-rabo-branco-- acumulava quantidades altas de um produto usado na lavoura. O agrotóxico chega ao pássaro por meio de insetos que vivem nas plantações e servem como alimento.
Muitas lavouras das imediações, a maioria de soja e milho, usam aviões para pulverizar inseticidas e herbicidas. A Justiça considerou que havia "descaso" na elaboração de um plano para ocupação das áreas em volta ao parque e concedeu a liminar.
A administração do parque diz que houve demora porque não há um modelo de pesquisas no país sobre efeitos do uso de agrotóxicos. Agentes da unidade e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) já alertam produtores da região sobre a determinação judicial. O parque tem área equivalente à da cidade de São Paulo.
Bahia, Minas e Piauí
No parque nacional da Chapada Diamantina (BA), em meio a brigas entre ambientalistas e produtores de batatas, biólogos da USP e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia também estudam os efeitos dos produtos químicos. O resultado sai no fim do mês. O Ministério Público tem promovido audiências sobre o tema.
No parque nacional de Caparaó (MG), a administração está refazendo um plano de controle para evitar contaminação de agrotóxicos. No Piauí, agricultores do entorno do parque das Nascentes responderam a processo administrativo por descartarem embalagens de agrotóxicos dentro da área de conservação, em 2005. Uma multa de R$ 500 mil foi aplicada.
O responsável pela pesquisa sobre o parque das Emas, Sady Valdes, da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) de Piracicaba, afirma que qualquer unidade de conservação que faça limites com áreas agrícolas tem a fauna exposta a agrotóxicos.
Segundo ele, a ameaça é maior no cerrado porque nas culturas de soja e algodão --típicas da região-- o uso de agroquímicos é intenso.
Gemiro Carafini, presidente da associação de produtores de grãos de Mineiros (GO), ao lado do parque das Emas, diz que a liminar contra agrotóxicos "inviabiliza a agricultura" na região. "Quando o Ministério [da Agricultura] libera um produto, libera para o país, não só para A, B ou C", diz. Segundo ele, a decisão de banir produtos químicos das lavouras não teve caráter técnico e foi baseada apenas na opinião de um juiz.

29/07/2008 - 08h55
Anvisa propõe banir agrotóxico usado na cultura de laranja
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Por meio de consulta pública iniciada no último dia 25, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou o banimento do país da cihexatina, princípio ativo usado na fabricação de agrotóxicos utilizados principalmente na citricultura. Sugestões à proposta da agência poderão ser feitas até 25 de agosto.
"Por enquanto, os agrotóxicos à base de cihexatina podem continuar a ser utilizados. O motivo é que o registro do produto é concedido pelo Ministério da Agricultura por tempo indeterminado", disse a Anvisa por meio de assessoria de imprensa.
Segundo a agência, estudos em laboratório com animais mostram que a cihexatina traz graves riscos à saúde. Os principais efeitos são malformações fetais, em especial a hidrocefalia. Há ainda risco de aborto, danos à pele, pulmões, entre outros.
A cihexatina já foi banida dos EUA, Reino Unido, Canadá, Japão, China, Áustria, Belize, Kuwait, Laos, Suécia e Tailândia, de acordo com a Anvisa. O cancelamento do registro não pode ser feito sem uma consulta pública.

Resumo da matéria jornalística:

A Justiça Federal através de uma liminar vetou o uso de agrotóxicos em torno, numa faixa de 2 km, do Parque das Emas. Em Goiás, pesquisadores e chefes de unidades de conservação estão de prontidão acompanhando o risco de contaminação do parque, assim como em outros Parques Nacionais e Apas, entre eles o Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) e o Parque Nacional de Caparaó (MG). Conforme pesquisadores da Universidade de São Paulo estes agrotóxicos têm prejudicado a fauna e a flora do parque que é considerado Patrimônio da Humanidade pela
UNESCO. Na mesma direção a ANVISA propôs banir do País por meio de consulta pública a cihexatina, princípio usado na fabricação do agrotóxico usado na cultura da laranja, o cancelamento do registro de agrotóxico só podem ser feitos através de uma consulta pública, mesmo este que já é eliminado de diversos países.

Análise Crítica:

Assim como nos mostra o livro de Sidney Grippi, a capacidade de destruição dos agrotóxicos são muitas, a ameaça aos seres humanos e meio ambiente são imensuráveis. Podemos ver, através das matérias, que não há uma legislação específica para o uso destes produtos químicos, mas também fica claro que se precisa mudar este quadro, talvez incriminando quem utiliza e até mesmo quem fabrica e não ensina a usar.
Nosso país que “em se plantando tudo dá”, tem que investir numa agricultura auto-sustentável e saudável em grande escala, além de ser politicamente correto a agricultura orgânica agrega valor aos produtores.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Resenha do Livro

Seminário Temático – Resenha dos capítulos: 5, 6 e 7 do livro GRIPPI, Sidney. Atuação Responsável & Desenvolvimento Sustentável: Os Grandes Desafios do Século XXI. Rio de Janeiro, Ed. Interciência, 2005.

Capítulo 5: Meio Ambiente e Cidadania

Neste capítulo o autor identifica que o sucesso para a melhoria da qualidade de vida das pessoas está relacionado a um processo de educação ambiental, onde seria ensinado ao homem regras básicas e claras para a relação do mesmo com o meio ambiente
Dessa forma, a educação ambiental deveria iniciar com as crianças, junto com o processo de aprendizagem e formação escolar, para que pudessem aprender a preservar, respeitar e entender a importância dos recursos naturais para vida do ser humano.
Um fator preocupante é o crescimento desordenado dos centros urbanos, pois agrava o desequilíbrio ambiental nas grandes cidades, pois devido a este aumento populacional, temos mais gente consumindo, mais lixo sendo gerado e etc. Além disso, o homem não sabe administrar os recursos naturais e a biodiversidade existente, pois, de forma inconseqüente polui as águas com produtos químicos, esgoto, gera queimadas e desmatamentos.
As metrópoles são os maiores poluidores existentes, pois não há tratamento de esgoto sanitário como dito, o lixo urbano é despejado em lixões e não emanam medidas de saneamento à altura da demanda. Devemos aproveitar os períodos eleitorais para e orientar as pessoas para que estejam atentas e não troquem o voto por promessas de aventureiros que querem se utilizar da causa ambiental para autopromoção, mas para exigir que seja definido um real desenvolvimento sustentável.

Capítulo 6: A Grandeza dos Impactos e a Mentira de Atuação Responsável das Empresas

Diante de diversas reportagens divulgadas na mídia: denúncias de crimes ambientais, vazamentos químicos, vazamentos de materiais radioativos, etc., muitas empresas trocaram de nome, de forma a desvincular o novo nome aos incidentes ocorridos.
É uma pena que os fatos registrados pelas matérias jornalísticas não tenham sido apurados veementemente, fazendo com que essas empresas predadoras do meio ambiente sejam punidas e sejam obrigadas a cumprir as leis vigentes.


Capítulo 7: Ecoeficiência

O termo deste capítulo foi muito disseminado durante o Rio Eco 92, e atualmente tem sido utilizada pelas empresas que estão realmente preocupadas com o meio ambiente, mudando a visão do segmento industrial de final de linha para uma visão de desenvolvimento sustentável. Há indústrias que aderiram à nova visão por pura demagogia e porque o mercado busca produtos de empresas que sejam ecologicamente corretas, porém outras tantas realmente levam o assunto a sério.
O termo ecoeficiência pode ser entendido como: ”a capacidade de produção de bens e serviços com preços competitivos, capazes de oferecer satisfação e qualidade ao cliente, com redução progressiva dada poluição e a utilização dos recursos naturais a um nível mínimo que seja devidamente suportado pela terra.” O que se aplica muito bem a indústria de forma geral.
Atualmente, devido às leis ambientais, grande maioria das empresas no Brasil está investindo em ecoeficiência como forma de melhorar sua imagem perante a opinião pública, principalmente aquelas que se destacam como grandes poluidoras, as quais estão buscando racionalizar o uso dos recursos naturais, de forma a iniciar a busca pelo processo de desenvolvimento sustentável, principalmente aqueles recursos que não são renováveis, como por exemplo, o consumo de energia elétrica seja reduzido, menor será a necessidade de mais usinas de geração de energia, quanto mais for reaproveitado a água, menor será a necessidade de exploração e comprometimento de novos mananciais, quanto mais houver reutilização de materiais pelo processo da produção, haverá redução gradativa da necessidade de mais e mais matéria-prima virgem e, conseqüentemente, que materiais sejam desviados desnecessariamente para os aterros sanitários.
Acredito que se houver uma maior pressão por parte da sociedade, cobrando ecoeficiência ambiental nas empresas, será possível formar o binômio indústria e meio ambiente, possibilitando a nossos descendentes o consumo de produtos livres de agrotóxico e outros poluentes.

Segunda Postagem

Referêcia das Matérias:

Primeira Matéria: Projeto de manejo do pirarucu apresenta resultados positivos
Link para o site: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/index.cfm?uNewsID=15440, consultado em 01.10.2008

Segunda Matéria: RPPN do Mato Grosso do Sul recebe prêmio de turismo
Link para o site: http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/index.cfm?uNewsID=15500




O Projeto Alto Purus capacitou pescadores locais
para implementar acordos de pesca na região,
que consistem na criação de normas para regular
a atividade, sua sustentabilidade e a reposição das
espécies.


Resumo das Matérias Jornalísticas:

Foi apresentado à sociedade na segunda Feira do Pirarucu Manejado, o sucesso do Projeto Alto Purus uma parceria entre WWF-Brasil, governo do Acre e comunidade do Município de Manoel Urbano. O projeto consiste na capacitação das comunidades nativas para o manejo do Pirarucu, incrementando as políticas públicas regionais, além de melhorar a renda das famílias. Este projeto também teve como fruto o normativo nº 1 de 30 de maio de 2008, do IBAMA, que proíbe a pesca do Pirarucu em todo estado do Acre que não for originário de plano de manejo a fim de preservar ecossistemas aquáticos e prover renda de forma sustentável aos pescadores.
Já a matéria seguinte, nos informa do prêmio ganho pela segunda vez consecutiva a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), denominada Recanto Ecológico Rio da Prata, localizada na Bacia do Prata, Pantanal MS, onde são desenvolvidas pesquisa científica, conservação e ecoturismo.

ANÀLISE CRÍTICA:

Vindo de encontro com livro de Sidney Grippi, no que tange a meio ambiente e cidadania, as matérias nos trás belas parcerias contemplando o meio ambiente e a sustentabilidade.
A primeira matéria é uma iniciativa que nasceu da parceria entre ONG, governo e sociedade organizada onde há benefício e conservação dos ecossistemas aquáticos, além do aumento de renda das famílias locais com sustentabilidade.
Na segunda matéria, o Recanto Ecológico do Rio da Prata, uma RPPN, que tem parceira do Programa Pantanal para Sempre do WWF-Brasil em ações de conservação no Mato Grosso do Sul, recebe o prêmio do Guia 4 Rodas; é mais um bom exemplo que serve de incentivo para que outras propriedades da região preservem a natureza com desenvolvimento sustentável. Parabéns!!!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Primeira postagem - 19.09.08 - Resumo

Seminário temático –
Sidney Grippi, aborda temas relevantes sobre desenvolvimento sustentável e suas conseqüências em seu livro “Atuação responsável e desenvolvimento Sustentável – Os grandes desafios do séc. XXI”. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2005.
- Resenha Cap. 1 à 4. (pág.01 a 24)
No primeiro capítulo, critica a demagogia dos Países industrializados, ricos e dependentes de recursos naturais, que não conseguem, em razão do crescimento econômico diminuir a agressão ao meio ambiente, tendo até uma postura antagônica a sustentabilidade da Terra. Expõe também, problemas, como o aquecimento do planeta, onde o principal vilão, dióxido de carbono CO², emitidos a partir do uso de fontes combustíveis fósseis, exemplos: Petróleo; queima de carvão, de biomassa (queimadas); indústrias; máquinas e matrizes energéticas baseadas em termoeletricidade. Apresenta duas soluções:
1.alternativa energética. 2.retirada do carbono da atmosfera.
No segundo capítulo, apresenta graves informações sobre o mau uso dos recursos hídricos naturais, com poluições e desperdício deste recurso finito. Aponta os quatro maiores poluidores no Brasil, as prefeituras, em primeiro, que deveriam tratar o esgoto das cidades antes de seu despejo; em segundo a agroindústria devido ao uso indiscriminado de agrotóxicos que contaminam o solo e a água, e por último, a Indústria com a emissão de seus efluentes. Como solução defende a cidade auto-sustentável que preserva os recursos naturais, adequando saneamento ambiental, com preservação da qualidade da água, gerenciamento do lixo urbano e o tratamento de seus efluentes.
No capítulo três, preconiza o desenvolvimento sustentável, onde “todos segmentos produtivos devem estar focados na preservação ambiental, em um crescimento racional e sustentado com equilíbrio, justiça social e promovendo acima de tudo a qualidade de vida das pessoas”Griffi, 11. Destaca a participação dos municípios brasileiros no slogan da Agenda 21 brasileira, “pensar globalmente agindo localmente”, cita os temas Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável(CPDS):
1. Infra-estrutura e integração regional; 2. Cidades sustentáveis; 3. Agricultura sustentável; 4. Gestão dos recursos naturais; 5. Redução das desigualdades sociais; 6. Ciência, tecnologia e desenvolvimento sustentável. Temas estes que deveriam ser referências para desdobramentos das agendas regionais (estaduais), e agendas locais (municipais), mas segundo o autor inviabilizadas devido a problemas estruturais socioeconômicos.
No quarto capítulo, denuncia a ação antrópica sobre o meio ambiente que gera riscos e efeitos negativos sobre ecossistemas e a biodiversidade, no Brasil aponta os últimos cinco séculos de desrespeito ao meio ambiente, herança deixada pela colonização européia, cita os sucessivos ciclos econômicos como a exploração do pau-brasil, cana-de-açúcar e café, a principal vítima foi a Mata Atlântica, onde este bioma perdeu mais de 93% de suas florestas, e atualmente a devastação de mais de 50% do cerrado em apenas 60 anos, e de 15% da Amazônia, em menos de 50. Questiona também, empresas que se intitulam socialmente responsáveis e ecológicas, como por exemplo as empresas petrolíferas, que em detrimento aos recursos estratégicos (combustível, gás e energia) a qualidade do meio ambiente e dos ecossistemas devem ser comprometida? Como resposta cita vários eventos indesejáveis deste setor que traz riscos potencialmente perigosos e espera do quarto poder, a mídia, e da sociedade organizada, uma maior cobrança e compromissos ambientais concretos como fazer e respeitar os TACs “Termo de Ajustamento de Conduta”, assim como também, dos órgãos ambientais se espera atitudes tempestivas e rigorosas visando resguardar a qualidade do meio ambiente.

1ª Postagem - 19.09.2008

11/09/2008 - 08h49
Carlos Minc agora diz que lei terá de ser cumprida sem exceções

AFRA BALAZINA
enviada especial da Folha de S.Paulo a Brasília

O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) desistiu, após ser alvo de críticas, de fazer qualquer acordo com as montadoras e a Petrobras para adiar o cumprimento da resolução que determina a redução de emissão de poluentes por veículos movidos a diesel. A medida entra em vigor a partir de janeiro do próximo ano.
Minc disse ontem que a resolução 315, do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), que prevê o diesel S-50 (com 50 partes por milhão de enxofre) para 2009, não sofrerá nenhuma alteração e terá de ser cumprida, sem exceções.
Hoje, o diesel nas regiões metropolitanas tem 500 ppm (partes por milhão) de enxofre e, fora dessas regiões, chega a 2.000 ppm.
Isso não melhora muito, porém, o cenário atual. Em julho deste ano, representantes da Petrobras e da Anfavea (montadoras de veículos) informaram o Ministério do Meio Ambiente que não iriam cumprir a norma que exige a oferta de diesel mais limpo e de motores adequados a partir de 2009. A norma foi fixada em 2002.

"As empresas que não cumprirem vão ter de se acertar na Justiça", afirmou o ministro. Ele ressaltou que, se não se adequarem ou não fizerem um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) na Justiça, os "caminhões e ônibus novos não serão licenciados pelo Ibama e não saem da fábrica".

"O diesel hoje é inaceitável, é um veneno", afirmou Minc aos conselheiros do Conama. A resolução, porém, não especifica as penalidades que podem ser aplicadas aos responsáveis.

Nova proposta

Na reunião de ontem, Minc propôs que um diesel ainda menos poluente do que o com 50 ppm, o S-10 (com 10 partes por milhão de enxofre), seja implementado em 2012. "Nossos pulmões são iguaizinhos aos dos europeus", brincou. Alguns países da Europa e o Japão já usam o S-10.

Na semana passada, a Folha teve acesso a uma proposta de resolução do ministro, que seria enviada ao Conama, que atendia à pressão das montadoras e da Petrobras e dava mais prazo ao cumprimento da determinação.

Por essa proposta, o diesel S-50 ficaria restrito, em 2009, aos ônibus urbanos que circulam nas regiões metropolitanas do país (237 cidades). O diesel com 2.000 ppm de enxofre melhoraria pouco em janeiro -para 1.800 ppm.

O texto também dizia que somente em janeiro de 2010 haveria a substituição total do diesel 500 ppm para o diesel S-50. A versão final da resolução apresentada ontem, no entanto, elimina qualquer citação ao texto em relação a 2009 e trata somente da implantação do S-10 em 2012.

Para o secretário do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge, que estava na reunião do Conama, houve uma "evolução positiva" na posição do ministro sobre a questão, já que ele diz que a resolução não será alterada e que o governo tomará medidas para garantir o seu cumprimento.

O ministro, porém, negou durante a reunião ter cogitado dar mais prazo às montadoras e à Petrobras. "Houve pressão para alterá-la [a resolução]. Mas nunca cedemos à pressão. Nunca foi cogitado mudá-la."

Intenção

Outros integrantes do ministério, no entanto, confirmam que o ministro teve a intenção de entrar em acordo com as empresas. E, segundo a secretária-executiva da pasta, Izabella Teixeira, o ministério havia feito um texto técnico que foi discutido internamente. "As pessoas que participaram da reunião fizeram sugestões. Então, o ministério revisou o texto e o trouxe ao Conama."

A resolução tramitará em regime de urgência no Conama e deve ir à votação em um prazo de cinco semanas. Antes disso, a proposta será analisada por câmaras técnicas e poderá ser modificada.

Como a parte polêmica foi retirada, a expectativa é que seja aprovada sem grandes dificuldades. "Todo mundo quer isso, há um sentimento de bastante desconforto com o que aconteceu [possível descumprimento]", disse a secretária.

29/08/2008 - 13h06
Inpe confirma redução de 60% no desmatamento da Amazônia Legal em julho

da Agência Brasil
da Folha Online

O Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgou nesta sexta-feira (29) avaliação da área desmatada na Amazônia Legal --que inclui os estados do Acre, Amapá, Pará, Amazonas, de Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão, o que representa 5.217.423 quilômetros quadrados.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, já havia afirmado no dia 14 deste mês que houve uma redução "bastante significativa" no desmatamento da Amazônia no mês de julho.
De acordo com os dados do Inpe, foram desmatados 323 km2 da área da Amazônia Legal, o que representa uma redução de cerca de 60% em relação ao mês de junho, quando 827 km2 foram devastados.
O Estado onde houve o maior índice de desmatamento foi o Pará com 235,6 km2, seguido do Amazonas com 23,9 km2. Amapá e Roraima não puderam ser monitorados adequadamente por terem alto índice de nuvens, o que dificultou a avaliação do satélite.

Estas 2 matérias perfazem mais de 700 palavras e tem haver com o tema do livro.


11/09/2008 - 08h49
Carlos Minc agora diz que lei terá de ser cumprida sem exceções

AFRA BALAZINA
enviada especial da Folha de S.Paulo a Brasília

29/08/2008 - 13h06
Inpe confirma redução de 60% no desmatamento da Amazônia Legal em julho

da Agência Brasil
da Folha Online

Resumo -

O ministro Carlos Minc do Meio Ambiente, desistiu de adiar o cumprimento da resolução que reduz a emissão de poluentes por veículos movido a diesel, sendo assim, a resolução 315 do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), que prevê o diesel S-50 (com 50 partes de milhão de enxofre) para janeiro de 2009, não sofrerá nenhuma alteração de prazo e terá que ser cumprida sem exceções.
Atualmente, este combustível nas regiões metropolitanas tem 500ppm de enxofre e, nas outras regiões chega a 2.000ppm. Apesar das resistências da petrobrás e da Alfavea (montadora de veículos) em ofertar o diesel mais limpo, o ministro ressaltou a necessidade das empresas se adaptarem fazendo um TAC ( Termo de Ajustamento de Conduta) para os novos procedimentos.
Já a segunda matéria traz uma avaliação sobre o desmatamento na Amazônia Legal onde houve uma redução de 60%, em relação ao mês de julho, segundo o INPE.

Análise crítica -

As duas matérias versam sobre o meio ambiente onde são apresentadas duas boas notícias: uma sobre a redução de emissão de poluentes por veículos á diesel, e outra sobre a redução do desmatamento na Amazônia Legal, temas de fundamental importância para a sustentabilidade do planeta, que vem de encontro às idéias apresentadas no livro de Sidney Grippi, tanto no que tange as empresas que se intitulam socialmente sustentável mas que relutam em aceitar um combustível mais limpo; quanto na participação de órgãos ambientais com firmeza nas decisões e também acompanhando, visando resguardar a qualidade do meio ambiente contra os impactos agudos de longa duração até mesmo irreversíveis em nossa geração.